Passando pelo centro da cidade e observando portas cerradas dos estabelecimentos comerciais, fico imaginando o empresário que precisa pagar aluguel do ponto comercial, equipe de funcionários, estoque, impostos.
Não consigo compreender tamanho desespero psicológico dos empreendedores, que ao certo, assim como eu, vivem da sobrevivência comercial do dia a dia.
Presenciar a população reclamando do Terminal de Ônibus sem a devida fiscalização sanitária nos deixa indignados sabendo que todo esforço de fechar o comércio de nada adiantará sem à devida atenção para a classe vulnerável que necessita de um Transporte Público deficitário.
Não dá para ouvir do Poder Executivo na pessoa do Prefeito, afirmar que assim deve ser porque teme a debanda das empresas Concessionárias de Transporte se houver pressão da Prefeitura em colocar mais linhas para evitar aglomeração.
Se o Prefeito está realmente preocupado com a pandemia e os contágios, crie novas alternativas. É de sua responsabilidade Constitucional prover transporte público de qualidade que ofereça segurança, isso envolve também o distanciamento em época de pandemia no transporte público.
Em seu decreto, as grandes empresas são responsáveis em transportar os funcionários sem aglomeração, com 30% da capacidade máxima.
O Decreto não se aplica aos limites da responsabilidades do Poder Público?
Sendo assim, mostra que os efeitos da Pandemia em nossa cidade é um conjunto de medidas pouco planejadas, a visão limitada de quem detém a caneta para decidir o que deveria ser feito e não o faz.
Na terra do Rei, o ditado continua a ser decreto,
"Faça o que eu mando mas não faça o que eu faço".
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