Os pesquisadores Miguel San-Miguel e Luis Henrique da Silveira Lacerda, integrantes do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), receberam no último dia 30 de junho a aprovação do projeto intitulado “Investigação teórico-computacional de materiais semicondutores com potencial fotocatalítico e antiviral” para uso do supercomputador Santos Dumont (SDumont) do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), que conta com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Com a aprovação do projeto, a capacidade computacional do Unicamp Materials Simulation Lab (UMSL), grupo de pesquisa hospedado pelo Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e liderado por San-Miguel, é expandida, possibilitando assim a execução de projetos de alto custo computacional que utilizam o software CRYSTAL para a investigação de processos em superfícies de semicondutores. Os estudos têm como foco principal a análise de potencial fotocatalítico e antiviral de tais materiais e a sua capacidade de gerar espécies de oxigênio reativo (ROS, reactive oxygen species).
Sobre os pesquisadores: Miguel San-Miguel é Professor Associado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desde 2014. Possui doutorado pela Universidade de Sevilla (1998) onde atuou como professor associado em Físico-Química até 2014. Luis Henrique da Silveira Lacerda é pesquisador de pós-doutorado na UNICAMP com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (FAPESP) desde abril de 2020. Possui doutorado em química pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2019) onde também atuou como pesquisador de pós-doutorado pelo programa PNPD-CAPES. Seus interesses de pesquisa atuais abrangem investigações computacionais baseadas na DFT para estudo de processos fotocatalíticos, reatividade química, e relação entre morfologia e propriedades dos materiais.
CDMF
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).
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