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Um caso de racismo aconteceu na prova para o programa de Serviço Social da Residência Saúde 2025, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no último domingo (13). Segundo a direção da Faculdade de Serviço Social (FSS), um fiscal pediu que as candidatas negras prendessem os cabelos em uma das salas de aplicação do exame. O argumento foi o de que eles seriam volumosos a ponto de esconder celulares e outros materiais.
O Centro de Produção da Uerj (Cepuerj), responsável pelo processo de seleção, decidiu anular todas as provas por entender que o episódio feriu diretamente a isonomia. A prova foi remarcada para o dia oito de dezembro. Em nota, o Cepuerj disse que repudia “toda e qualquer forma de discriminação racial”, e que “os agentes envolvidos na ocorrência foram imediatamente afastados do local de prova e permanentemente removidos das atividades de fiscalização”.
Em nota emitida pela Faculdade de Serviço Social, a direção defende que o “preconceito racial é uma barragem social que se materializa no cotidiano das pessoas negras nas mais diversas situações e seu enfrentamento requer atitudes institucionais firmes e coerentes com a missão da universidade. É preciso acolher as pessoas atingidas, acessar os recursos legais disponíveis e implantar estratégias para que tais fatos não se repitam”.
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