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Executivos acreditam que riscos de ataques cibernéticos podem diminuir

Ciberataques causam prejuízos financeiros e danos à reputação de uma empresa.

Wagner Santos
Por Wagner Santos
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Executivos acreditam que riscos de ataques cibernéticos podem diminuir
Imagem: freepik.com
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Mais de 80% das empresas de médio porte brasileiras investem na proteção contra ataques cibernéticos, segundo o estudo International Business Report (IBR). O reforço na área tem trazido mais confiança às organizações: a maioria dos diretores brasileiros de segurança (65%) acredita que a sua empresa não corre riscos cibernéticos nos próximos meses, conforme a pesquisa Voice of the Ciso 2024.

Para uma empresa, os ataques cibernéticos podem causar prejuízos em diferentes âmbitos. Segundo o Harvard Business Review, entre eles estão a perda de dados, os danos financeiros, os impactos na reputação e o recebimento de multas. 

Só no ano de 2023, o Brasil foi atingido com 60 bilhões de tentativas de ciberataques, de acordo com dados divulgados pelo FortiGuard Labs, da Fortinet. Apesar do cenário, a maioria dos executivos está otimista graças aos esforços realizados na área, como o investimento em novas tecnologias e à contratação de profissionais com especialização em cibersegurança, responsáveis por proteger sistemas, redes e dados contra hackers.

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Trabalho especializado reforça a segurança

Uma das formas de diminuir os riscos de ataques cibernéticos nas organizações é contar com equipes especializadas no assunto. Quem atua na área costuma ter formação em engenharia, ciências da computação ou outra graduação em tecnologia, além da especialização em cibersegurança. 

Na prática, os profissionais são responsáveis por garantir a integridade do hardware, do software, das redes e dos demais sistemas de uma empresa contra ameaças digitais, como explica o Instituto Brasileiro de Cibersegurança (IBSEC). 

No dia a dia, realizam monitoramento, varreduras e testes para verificar o funcionamento dos sistemas e avaliar se a segurança foi comprometida. Conforme a IBSEC, eles estão em constante busca por maneiras de aprimorar a rede e garantir a proteção dos dados. 

Os interessados em atuar na área podem verificar a afinidade entre as habilidades e as exigências da profissão por meio de um teste de vocação profissional. Esse tipo de exame faz uma série de perguntas e, após as respostas, analisa as características da pessoa e as compara com as competências necessárias para diferentes carreiras. No fim do teste, há o retorno sobre qual é a mais indicada para seguir. 

De acordo com informações do portal Vagas.com, o perfil de quem trabalha como especialista em cibersegurança requer atenção aos detalhes, ser curioso, antenado sobre os avanços tecnológicos, ter adaptabilidade, além das competências técnicas obtidas na formação acadêmica da área. 

Brasil é o segundo principal alvo de ataques da América Latina

O Brasil é o segundo país que mais sofre com crimes cibernéticos na América Latina, atrás apenas do México, conforme dados da pesquisa realizada pela SAS Institute. Um ataque cibernético é definido pela Microsoft como qualquer esforço intencional para roubar, expor, alterar, desativar ou destruir dados, por meio de um acesso não autorizado em uma rede, sistema ou dispositivo. 

Esse tipo de crime pode acontecer de diversas formas, sendo os mais comuns o malware e phishing, conforme a Microsoft. O primeiro diz respeito a um software mal-intencionado que se passa por um programa confiável para enviar vírus e permitir o acesso de hackers a uma rede de computadores. Já o segundo consiste no ato de enviar links fraudulentos, sobretudo por meio de falsos e-mails, em nome de empresas confiáveis. 

Os executivos brasileiros entrevistados para a pesquisa Voice of the Ciso 2024 são os mais otimistas em todo o globo sobre a redução de ataques cibernéticos. Mas para que esses riscos sejam reduzidos, é preciso que as empresas continuem investindo no setor. 

Segundo a Fortinet, as organizações precisam estar bem preparadas, incluindo a cibersegurança como parte dos negócios, já que a falta de investimento na área é um dos fatores que contribui para a vulnerabilidade das organizações. 

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Wagner Santos

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