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Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024

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A importância de se evitar banhos quentes e demorados para impedir o ressecamento e não interferir na saúde da pele

Embora relaxante, água quente e banho demorado no inverno são uma combinação nada recomendável para a saúde

Juliana Silveira
Por Juliana Silveira
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A importância de se evitar banhos quentes e demorados para impedir o ressecamento e não interferir na saúde da pele
Foto: divulgação
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Na estação fria, o hábito de demorar-se no chuveiro interfere drasticamente na saúde da pele. Um dos problemas imediatos é a diminuição da barreira hidrolipídica, um hidratante natural produzido pelo organismo que evita o ressecamento da pele. Como consequência, há descamação, coceira, aparecimento de manchas vermelhas e o surgimento de doenças dermatológicas. Além desses efeitos, há o agravamento de patologias, em decorrência do uso de máscara durante a pandemia de Covid-19.

Em qualquer estação do ano, a manutenção da manta hidrolipídica é fundamental para a proteção natural da pele. No inverno, em especial, os cuidados devem ser redobrados. Recomendamos banhos curtos e mornos, sem o uso de bucha, além da aplicação de hidratante nos primeiros minutos pós-banho.

Na estação fria, com baixa umidade relativa do ar, a pele se ressente mais intensamente com o ressecamento e a diminuição da oleosidade. A condição é propícia ao aparecimento e ao agravamento de doenças dermatológicas. No inverno, quadros de dermatite atópica, eczema, ictiose vulgar, dermatite seborreica e psoríase, entre outros, costumam piorar.

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Consultas a um especialista, essenciais para tratar causas e problemas, são acrescidas de cuidados no dia a dia. Indicamos, como medidas de prevenção, ingerir pelo menos dois litros de água por dia, usar hidratante, filtros solar e labial e cuidar da alimentação.

O ideal é ingerir alimentos ricos em vitaminas E, C e em antioxidantes. Laranja, mexerica, limão, cereja, morango, brócolis, repolho e cenoura são recomendados no inverno. Da mesma forma, indica-se o consumo de castanhas, nozes e amêndoas. A soja, rica em isoflavona, evita o ressecamento e melhora a elasticidade da pele.

Máscara

O uso de máscaras durante a pandemia de Covid-19 também é motivo de preocupação. Algumas patologias se agravam bastante com o uso das máscaras. Podemos citar aqui acne, rosácea, dermatites seborreica e perioral. A ocorrência de dermatite de contato, também comum, está associada ao uso de sabões utilizados para higienizar as máscaras.

A hidratação da face com produtos específicos para cada tipo de pele é uma das recomendações. Também devem ser evitados os sabões perfumados, lembrando que sempre que se notar alguma alteração, é importante buscar a orientação de um dermatologista.

 

FONTE/CRÉDITOS: *Dra Anelise Dutra é médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. É sócia da Dermatologia Unique, clínica especialista em tratamentos para a pele.
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