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Segunda-feira, 10 de Novembro 2025

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Tecnologia por si só

A tecnologia em si é apenas uma das ferramentas importantes para o aumento da eficiência e eficácia da segurança

Tecnologia por si só
foto: divulgação
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Ao longo da minha carreira, já produzi mais de 500 projetos de segurança em condomínios de alto padrão, em especial os horizontais. Obviamente todos sabem que quando uma pessoa considera a possibilidade de ir morar em um condomínio assim, a primeira coisa que ela se preocupa é com a segurança.

Quando um empreendedor nos chama para produzir um projeto de segurança, aqueles que nunca tiveram contato com nosso trabalho, nos pedem assim: “Queremos um projeto de segurança para nosso empreendimento” e normalmente eu traduzo essa solicitação para o que realmente ele está nos pedindo: “Quero um projeto com câmeras e alarmes”. Normalmente, quando vou dar uma palestra, muitos proprietários de casas em condomínios me perguntam: “aqui vai ter segurança”? E imediatamente eu traduzo essa pergunta para o que estão me perguntando: “Aqui vão ter câmeras, alarmes etc.?”

Seria muito conveniente para nós simplesmente responder “sim”, contudo, para um profissional com conhecimento de causa, isso seria no mínimo antiético e irresponsável, pois somente a tecnologia não é segurança, acreditar nisso é criar uma falsa sensação de segurança, que é muito pior que um ambiente  inseguro.

Realmente criar um ambiente com bons níveis de mitigação de riscos exige muito mais que tecnologia, exige uma análise e aplicação de outros meios, que são: meios físicos (arquitetura de segurança), meios humanos ( vigilantes, controladores de acesso, etc.), meios tecnológicos (câmeras, alarmes), meios organizacionais (normas e procedimentos de conduta segura) e meios sociais ( os próprios moradores e seu comportamento (in)seguro).

A partir de hoje iremos comentar cada um desses meios, um de cada vez, para que não nos tornemos exaustivos ao discorrer cada um desses itens e para que se possa haver maior absorção em cada um desses temas, assim falaremos dessa vez do princípio de tudo: “a arquitetura de segurança”.

Quando se inicia um plano diretor de segurança para um residencial, a primeira coisa que temos que avaliar são as questões físicas desse projeto, como por exemplo:

  • Uma infra-estrutura planejada para prever o futuro do condomínio e dos possíveis up grades
  • A altura dos fechamentos e sua tipologia, permitindo maximizar a proteção e atender possíveis exigências legais
  • O quanto o paisagismo projetado não irá comprometer a segurança
  • As portarias quanto à visibilidade, mobilidade e operacionalidade
  • Os tipos de mecanismo físico de segurança a serem aplicados, para não deixar o condomínio com aspecto de presidio
  • Qual o conceito principal para que nunca deixemos que a proteção ao patrimônio seja prioridade em detrimento da proteção da vida
  • Entre tantos outros itens que devem ser avaliados para se produzir um verdadeiro e comprometido projeto de segurança

O empreendedor que se preocupa com esses itens agrega muito mais que preço ao seu produto, ele agrega valor.

No próximo artigo iremos falar de meios humanos; um fator complicado, mas de suma  importância em todo o processo.   

 

* Adalberto Santos é especialista em segurança e diretor superintendente da Sigmacon. É consultor, palestrante, analista em segurança empresarial e criminal. Possui pós-graduação de processos empresariais em qualidade, MBA em administração e diversos títulos internacionais na área de segurança.

FONTE/CRÉDITOS: Adalberto Santos

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