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O aneurisma, assim como diversas outras patologias, está muitas vezes ligado a questões genéticas, passadas de geração em geração, ampliando a probabilidade dos membros de uma família desenvolverem o problema e, por isso, precisam ter mais atenção aos sinais e à prevenção.
Segundo o cirurgião vascular, membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), Josualdo Euzébio Silva, o aneurisma é uma dilatação anormal da artéria, ocorrendo sobretudo, pelo enfraquecimento das paredes, causado pela genética, maus hábitos - como o tabagismo - ou outras questões de saúde, como a hipertensão e a aterosclerose. O perigo está no rompimento do vaso, origem de uma hemorragia e, até mesmo, risco de morte.
O aneurisma cerebral é um dos tipos mais conhecidos, sendo também, considerado o mais letal. A estimativa é que até 50% dos indivíduos falecem e até metade dos sobreviventes pode sofrer com sequelas. Além do cerebral, é também comum encontrar casos nos braços, pernas, tórax e abdome.
Uma característica que chama bastante atenção é a tendência de ser assintomática. Os primeiros sinais tendem a surgir, quando a condição já é considerada mais grave, ou está se rompendo. Nesse caso, a dor local, alterações nos batimentos cardíacos, queda de pressão, náuseas e vômitos são comuns.
Os aneurismas podem se formar em qualquer idade, sendo mais comuns entre mulheres, porém, quando estão presentes entre familiares, é necessário os membros buscarem um rastreamento para identificar se já possuem o problema e riscos de desenvolverem no futuro.
A recomendação de Josualdo é realizar uma é consulta periódica com cirurgião vascular para um diagnóstico precoce e um tratamento mais rápido e assertivo.
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