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O mês de outubro foi o período para promoção de campanhas de cuidados em relação à saúde feminina, envolvendo as mamas femininas com a importância do rastreamento e diagnóstico precoce para o câncer. A disseminação de informação estimula a reflexão também para outras condições vasculares, podendo comprometer a qualidade de vida delas.
As varizes, por exemplo, são bastante frequentes entre elas, devido a fatores como o envelhecimento, gravidez, hormônios e, claro, genética. As veias tortuosas e coloridas cobrem toda a extensão das pernas, acometendo, principalmente, a autoestima. Para o cirurgião vascular, membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Josualdo Euzébio Silva, o alerta vai além dos cuidados estéticos, porque as varizes podem ser perigosas, sendo a origem de outras patologias, como a trombose.
As varizes também podem ser pélvicas, surgindo ao redor do sistema reprodutor feminino (útero, trompas e ovários), pela insuficiência de veias no local e o transporte inadequado de sangue até o coração, sendo acumulado na região. O problema é considerado bastante doloroso, destacadamente, durante o período menstrual e no ato sexual, acompanhado de uma sensação de peso na região das pernas, incontinência urinária e veias demarcadas.
O mioma uterino pode apresentar sintomas similares às varizes pélvicas, envolvendo ainda, a dificuldade para engravidar e o aumento de riscos durante a gestação. A doença é considerada um tipo de tumor benigno e, apesar de pouco abordada, é comum. A estimativa é que 40% das brasileiras, entre 35 e 40 anos, apresentem a condição. O tratamento mais atual é vascular, chamado de embolização, altamente seguro e não agressivo para preservar o útero.
A recomendação de Josualdo é manter uma rotina de check-up com um cirurgião vascular para avaliações periódicas, restringindo desconfortos para maior qualidade de vida. Os tratamentos variam conforme a necessidade e incluem a prática de atividade física, mudanças na alimentação, uso de medicamentos e cirurgias.
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