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Sábado, 25 de Outubro 2025

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Conferência LGBTQIA+ em Brasília debate políticas de combate

Conferência LGBTQIA+ em Brasília debate políticas de combate
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Conferência Nacional LGBTQIA+ em Brasília Debate Políticas Públicas e Combate à Discriminação

Ministras, parlamentares e representantes da comunidade LGBTQIA+ de todo o país defenderam, nessa terça-feira (21), a necessidade da combinação de políticas públicas e participação social como caminho de transformação no combate à VIOLÊNCIA e à discriminação. Eles participaram da abertura da 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, que vai até sexta-feira (25) em Brasília.

Com o lema "Construindo a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+", o encontro pretende ser um espaço de escuta ativa. Uma política nacional voltada para a comunidade deve ser apresentada após o evento. Mais de 1,5 mil pessoas de diferentes regiões do país estão na capital para participar das discussões.

Desafios e Representatividade

Em uma das mensagens, a ativista baiana Jovanna Cardoso (Jovanna Baby), de 62 anos, destacou que 73% das pessoas trans são negras. Ela defendeu que é necessário que a comunidade tenha acesso a programas e benefícios, como o Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, da mesma forma que chegam às pessoas cisgênero.

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Outra manifestação de alerta foi da secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat. Para ela, o ativismo no Brasil é fundamental para fazer a diferença na busca pelo aperfeiçoamento dos direitos e no combate à violência.

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, anunciou a criação de um grupo de trabalho voltado para tratar dos casos de violações contra esse público. “As taxas de desemprego de pessoas trans são desproporcionalmente altas e as atividades de sobrevivência são em condições precárias", afirmou.

Participação Ministerial e Legislativa

Quatro ministras participaram do evento. Marcia Lopes (Mulheres) defendeu a ampliação da política de cotas para a comunidade LGBT. Sônia Guajajara (Povos Indígenas) alertou que existem violências frequentes contra indígenas em comunidades de todo o país.

Entre as parlamentares, a deputada Erika Hilton lembrou que a comunidade tem mostrado união. A deputada federal Duda Salabert disse que sua principal luta é que a filha não tenha vergonha de ter uma mãe travesti, ressaltando o foco em cuidar das próximas famílias.

FONTE/CRÉDITOS: Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil
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