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Terça-feira, 30 de Abril de 2024

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Professor do curso de Farmácia de Araraquara alerta para a alergia medicamentosa

Redação
Por Redação
Professor do curso de Farmácia de Araraquara alerta para a alergia medicamentosa
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Não é segredo que a automedicação é arriscada para a saúde do indivíduo. Ela pode causar um agravamento quando leva a uma alergia medicamentosa. O professor do curso de Farmácia da Universidade de Araraquara – Uniara, Leonardo Gorla Nogueira, alerta para os perigos e dá orientações para se evitar o problema.

 

“A alergia medicamentosa se dá quando o paciente começa a apresentar algumas reações, logo após a ingestão de medicamentos. Os efeitos variam e vão desde vômitos, erupções na pele e coceira, a casos mais graves, como o choque anafilático, que é o fechamento da glote, fazendo com que o paciente não respire, o que pode levá-lo a óbito”, explica Nogueira.

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Ele menciona que aproximadamente 12% da população é afetada por algum tipo de alergia a medicamentos. “Dessa porcentagem, a alergia a penicilina – antibiótico – é a mais comum e atinge até 20% dessa população”, relata.

 

O farmacêutico pode ajudar no momento da dispensação do fármaco, de acordo com o docente, ao perguntar ao paciente se ele já fez uso daquela medicação. “Se a resposta for ‘não’, o farmacêutico deve orientá-lo a tomá-la, sendo a primeira dose, se possível, de maneira fracionada, com intervalos curtos, para observar se existe alguma reação nesse tempo, mas vale lembrar que existem reações alérgicas tardias, que às vezes não são detectáveis no começo do tratamento”, alerta.

 

Para quem teve o problema, Nogueira coloca que a primeira atitude é não tomar mais o fármaco. “Se for um incômodo simples, como coceira ou marcas na pele, pode-se procurar uma farmácia, que o farmacêutico irá prescrever um anti-histamínico. Caso não melhorem os sinais e sintomas, o paciente deve procurar uma unidade de pronto atendimento. No caso de alergias mais severas, não se pode perder tempo: deve-se ligar para o atendimento de urgência o mais rápido possível”, orienta.

 

As pesquisas com fármacos não param em todo o mundo, segundo o professor. “Chegar a um fármaco que não cause alergia seria o ideal, porém, talvez isso seja impossível, uma vez que cada indivíduo é único, e não é possível prever com 100% de certeza que um fármaco não causará alergia, mesmo porque os fármacos, em suas formulações, levam outras substâncias, como amido e lactose, o que impossibilita, assim, serem isentos desse tipo de reação”, aponta.

 

Nogueira ressalta que a população deve tomar medicamentos prescritos por médicos, dentistas ou farmacêuticos. “O uso irracional, a automedicação ou a indicação de um fármaco por amigo e/ou vizinho podem gerar problemas graves à saúde do paciente. A informação sempre é o melhor remédio”, finaliza.

 

Informações sobre o curso de Farmácia da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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