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Os olhos são acometidos por diversas doenças e, muitas delas, apresentam sintomas similares, capazes de confundirem, como a blefarite, bastante parecida com a conjuntivite, em alguns sentidos, porém, apresenta causas diferentes, indicando a necessidade de análise médica adequada e cuidados com a higiene ocular.
A oftalmologista do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, Paula Guimarãe, explica que a blefarite é uma inflamação na borda das pálpebras, base dos cílios, decorrente do excesso de oleosidade com determinados tipos de infecções de origem bacteriana, reações alérgicas, doenças cutâneas, como a dermatite seborreica e rosácea, alterações hormonais, ácaros de cílios e a síndrome do olho seco.
Os principais sintomas são a vermelhidão, ardência, irritação, coceira, olhos marejados e descamação entorno, crostas nos cílios, pálpebras inchadas, de aspecto oleoso e com abscessos, situação que as deixa grudadas e provoca muitos incômodos visuais, com a dor, sensibilidade à luz e visão turva.
A recomendação é sempre consultar um médico. Afinal, a blefarite e a conjuntivite têm sinais comuns e o diagnóstico tardio favorece as complicações, dificultando o tratamento. A prevenção da blefarite requer evitar tocar os olhos, manter uma boa alimentação, cuidado com maquiagem vencida e higienizar o local, usando água morna e produtos próprios, como soro fisiológico, por exemplo, removendo as impurezas.
A indicação é essencial para quem usa maquiagem que se acumula nos olhos e deve sempre ser retirada adequadamente, antes de dormir, por potencializar os sintomas e apresentar outros riscos à saúde.
Aplicar compressas quentes na região também é uma ação comum para alívio e redução do inchaço. No entanto, nem sempre, o tratamento, sem auxílio de medicamentos, é suficiente para controlar os efeitos, variando conforme a gravidade e origem do problema.
Os colírios, pomadas, anti-inflamatórios, cremes com antibióticos ou antibióticos de via oral são os medicamentos mais usados para essa condição, que não requer cirurgia. Neste período, a maquiagem e lentes de contato devem ser evitadas.
Paula alerta que, quem é diagnosticado com blefarite também deve estar ciente da possibilidade de perder os cílios ou ter de lidar com o crescimento desregulado, ou seja, fora do padrão e posição tradicionais.
A estimativa é a inflamação melhorar em até 15 dias. Todavia, nem sempre desaparece completamente, principalmente, quando ocorre o agravamento do caso, provocando uma disfunção lacrimal, tornando-a uma condição crônica, indicando a necessidade de cuidados constantes e acompanhamento de um profissional.
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