*Por Amanda Guimarães
Existem diversos fatores para que um câncer se desenvolva e muitos deles não são evitáveis ou possíveis de se prevenir, como o caso dos problemas ligados à genética. Porém, o estilo de vida, comprovadamente, está ligado ao desenvolvimento de alguns cânceres.
Conforme estudo do Inca – Instituto Nacional do Câncer, existem possíveis fatores internos e externos para que uma pessoa desenvolva alguns tipos de câncer. Dentre os fatores externos, o INCA aponta a exposição a radiações e produtos químicos, vírus, consumo de cigarro e álcool, dieta inadequada, obesidade, falta de exercícios físicos e exposição ocupacional como potenciais desencadeadores da doença. O sistema imunológico comprometido, a predisposição genética e a ação negativa de alguns hormônios são os fatores internos apontados pelos estudiosos como agravantes do problema.
Quando, portanto, pensamos no combate aos fatores de risco que podem levar ao câncer ligados ao estilo de vida – como obesidade, sedentarismo e baixa imunidade, por exemplo – sabemos que os suplementos alimentares podem ajudar – ainda mais se aliados à boa alimentação e prática de atividade física.
Os suplementos alimentares são preparações que complementam a dieta e fornecem os nutrientes que deixamos de obter pela alimentação, como minerais, vitaminas, aminoácidos e ácidos graxos.
Dentro desse cenário, a vitamina D é um dos exemplos do que não pode faltar ao corpo humano. Mas, ainda assim, muitas pessoas têm essa deficiência. Para ter a quantidade necessária, o indicado é tomar sol com o corpo descoberto, durante 30 minutos, pelo menos, três vezes na semana. Muitas vezes isso não é possível e, por isso, o suplemento pode ser essencial.
E, em especial, a vitamina D é uma das protagonistas quando o assunto é o tratamento e a prevenção do câncer. Ela tem a capacidade de diminuir o crescimento celular e, muitas vezes, é prescrita para pacientes que estão fazendo quimioterapia. Claro que tudo isso é acompanhado por um médico e um nutricionista, de forma individualizada, mas o que se sabe é que o indicado na literatura é que se mantenham os níveis de vitamina D entre 20 a 60 nanogramas por mililitro de sangue em adultos.
A vitamina E também é muito importante para aumentar a imunidade e para ajudar no bom funcionamento do organismo. Ela é um potente antioxidante, capaz de manter nosso corpo alerta contra os radicais livres, que podem prejudicar a resposta do organismo aos agentes patogênicos. Essa vitamina exerce ainda um papel importante na prevenção do envelhecimento precoce, atuando no fortalecimento das células e, consequentemente, colaborando com a prevenção do câncer. Óleos vegetais – como o de girassol e o azeite –, os frutos secos – como avelãs, amêndoas e amendoins – e algumas frutas, como o mamão e o abacate, são ricos em vitamina E. Mas, nem sempre a ingestão desses alimentos é suficiente para que a vitamina esteja presente no organismo dentro dos níveis recomendados.
Entre os minerais, o Zinco se destaca quando se fala na melhora da imunidade. Ele tem como função participar da maturação de células de defesa. E, como um dos seus trabalhos, ele sinaliza a presença de possíveis intrusos circulando pelo corpo. Com isso, o sistema imune fica alerta e outros grupos celulares também ficam prontos para dar um fim em possíveis invasores.
O Zinco tem uma capacidade incrível de fortalecimento celular e de reparo do DNA. As vantagens são muitas quando o corpo o mantém em níveis adequados, mas a falta do mineral pode ser preocupante. A quantidade insuficiente do Zinco pode causar modificações oxidativas e aumentar o risco de câncer.
Então, considerando todos os benefícios trazidos pelas vitaminas e minerais, pode-se dizer que manter os níveis regulares pode ser uma ótima maneira de garantir a imunidade e se defender de diversas doenças, como o câncer. É importante cuidar da saúde e, sempre, com o acompanhamento de profissionais.
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