Participe do nosso grupo no WhatsApp
Siga-nos no Instagram
As estações do ano comprometem a saúde ocular e, com a chegada da primavera, o risco está na ceratoconjuntivite primaveril, também conhecida como “febre do feno”, uma alergia originada pelo pólen.
A oftalmologista do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, Paula Guimarães, explica que as ceratoconjuntivites são uma subdivisão do grupo das conjuntivites, com a diferença que atingem, simultaneamente, a córnea, com a função de proteger e formar a visão, e a conjuntiva, a membrana mucosa transparente que recobre a parte branca do olho e o interior das pálpebras.
As crianças são as principais vítimas, principalmente entre 3 e 16 anos, sendo mais comum em meninos. Os sintomas são fotofobia, dor, vermelhidão, irritação, ardor e coceira intensa, piorando quando em contato com vento, pó e climas muito quentes.
A secreção e pálpebras inchadas podem ser vistas nos olhos de algumas pessoas e, se a córnea for atingida, ocorre uma qualidade da visão, com a sensação de areia. O risco da cegueira existe através das reações imunológicas que desencadeiam o desejo de coçar o local atingido, aumentando a chance de desenvolver o ceratocone e catarata.
O diagnóstico é feito em consultório, com o auxílio de uma lâmpada de fenda, para examinar a superfície do olho, junto de danos e traumas. O tratamento varia dependendo do tipo, sendo através de colírios antibióticos, lubrificantes ou antialérgicos, conforme a necessidade do caso.
Paula afirma que a ceratoconjuntivite ocorre durante todo o ano, possuindo outras divisões, conforme o tipo e origem. A condição pode ser evitada com o uso de óculos ou colírios, que devem sempre ser prescritos por um oftalmologista.
Comentários: