A maioria das pessoas adora cuidar bem de suas roupas e sabe que a forma como são lavadas, passadas, secas, guardadas no armário e transportadas de um lugar para outro é fundamental para garantir a durabilidade de suas roupas.
Afinal, ninguém gosta de ver um item desbotar ou desfazendo após um curto período de uso.
No entanto, quando se trata de roupas íntimas, as preocupações vão muito além de quanto tempo as roupas duram.
Não quer dizer que não seja importante, mas lembre-se de que esse tipo de roupa entra em contato direto com áreas do corpo da mulher suscetíveis a uma infecção urinária. Assim, em termos de saúde, o correto saneamento das peças pode ter um grande impacto.
O motivo de tanta preocupação é a presença de fungos e bactérias que podem se acumular no tecido de calcinhas e biquínis mal lavados, por exemplo, aumentando principalmente o risco de corrimento vaginal e infecção.
Sabendo disso, neste artigo você verá a origem das roupas íntimas e alguns cuidados que você deve tomar.
As primeiras roupas íntimas
Não temos certeza de quando ou por onde começar a pensar em roupas íntimas. No entanto, o registro mais antigo desse tipo de roupa vem da Grécia antiga.
Naquela época, as mulheres geralmente usavam uma faixa de pano em volta do peito para cobrir e apoiar os seios. Além disso, eles usam uma fralda de algodão na parte inferior.
Quanto aos sutiãs e calcinhas em uso hoje, eles apareceram até no século XIX. Até então, porém, mesmo quando se tratava de roupas íntimas femininas, era o espartilho e a anágua que dominavam.
Portanto, essas peças visam redesenhar a silhueta feminina, conferindo às mulheres uma cintura mais fina e uma postura ereta.
A palavra cueca vem do nome latino linum, que significa linho. Assim, a palavra passou por diversas mudanças de conceito e escrita até se tornar lingerie, que em francês significa roupa branca vendida, referindo-se à cor do fio de linho usado na confecção das roupas.
O conceito foi originalmente usado como um eufemismo para roupas íntimas, o que foi considerado escandaloso.
Assim, antes de se popularizar na década de 1850, o termo cueca era frequentemente usado para se referir a roupas íntimas com muitos detalhes, fossem elas femininas ou masculinas.
Por fim, com a popularidade das pin-ups na década de 1950, a sensualidade passou a ser associada apenas à roupa íntima.
História das roupas íntimas
Pode-se dizer que a história da roupa íntima começou no século 19, e o primeiro par de roupas íntimas apareceu em 1800. Naquela época, não era esse o nome, as calcinhas eram conhecidas antigamente como pantalonas.
As calças são em sua maioria em tons pastéis e são confeccionadas com tecidos leves, em um estilo muito parecido com o short masculino, e vão na altura dos joelhos.
Trinta anos depois, em um período marcado pelo estilo romântico, as mulheres usavam roupas com cintura marcada, saias bufantes e mangas bufantes.
O estilo surgiu graças ao espartilho e às anáguas, que foram usados para deixar as mulheres com um ar sedutor e elegante.
Só então na década de 1850 que diferentes tipos de roupas íntimas foram produzidas. Porém, trata-se apenas de uma modernização do tradicional corset, agora com novos acabamentos como cetim, relevo e renda.
Alguns cuidados com as roupas íntimas
Idealmente, as roupas íntimas devem ser lavadas separadamente de outros tipos de roupas.
Roupas íntimas femininas devem ser lavadas separadamente das masculinas.
A roupa íntima é melhor lavada com sabão líquido e pH neutro.
Certifique-se de enxaguar cuidadosamente para que nenhum detergente permaneça.
Alvejantes e detergentes alcalinos fortes não são recomendados para a limpeza dessas peças. Eles podem danificar as fibras e se não forem enxaguados corretamente podem causar alergias ou algo do tipo, pois esse tipo de material entra em contato direto com as partes íntimas do corpo.
Se lavar roupas íntimas (cueca boxer, biquinis, maiôs) com sabão no chuveiro, deve-se enxaguar.
Recomenda-se seguir o processo de lavagem regular (com sabão neutro) mesmo após a lavagem de roupas íntimas no chuveiro.
Roupas íntimas nunca devem ser penduradas para secar em uma caixa. Devido à umidade, as bactérias podem se multiplicar rapidamente e a peça se tornar inadequada para uso.
Após a lavagem, as roupas devem ser penduradas em local ventilado ou colocadas na secadora.
É importante realizar o processo de secagem em uma área longe do acúmulo de poeira.
É importante olhar as etiquetas das roupas e verificar se o fabricante avisa sobre algum cuidado específico para aquele tecido, cor ou modelo.
As pessoas que não têm tempo para se cuidar em casa podem levar as roupas íntimas à lavanderia, que as limpará com os produtos mais adequados.
Roupas íntimas devem ser guardadas em uma gaveta separada, longe de roupas comuns, meias e até roupas de praia como biquínis, sungas e aventais.
Na hora de viajar, é ideal guardar a calcinha em um saquinho de TNT, por exemplo, separado dos demais itens de uma mala.
Os sutiãs também devem ser cuidadosamente guardados na mala.
Idealmente, após a secagem, as calcinhas são passadas com ferro quente, pois o calor alto eliminará as bactérias que possam ter sobrevivido à lavagem.
Com isso, você agora sabe algumas dicas para lavar roupas íntimas, além de conhecer um pouco da história das lingeries.
