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A prevenção para manter o bem-estar e qualidade de vida requer consultar mais de uma especialidade médica e a situação não é diferente em relação à aprendizagem escolar. As equipes multiprofissionais desempenham um papel considerado essencial nas redes de ensino para atender as necessidades dos alunos, já diagnosticados ou não com transtorno do espectro autista (TEA), contribuindo com a aprendizagem e desenvolvimento.
O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento, causado por uma evolução atípica, comprometendo a comunicação, interação, evolução motora e provocando comportamentos repetitivos, assim como um interesse bastante limitado a determinadas atividades e temáticas.
Os primeiros sinais do autismo são identificados na infância e, atualmente, com todo o conhecimento e diminuição do preconceito sobre o espectro, a maioria das crianças recebe o diagnóstico aos três anos de idade. A falta de contato visual; dificuldade para se expressar e se comunicar; maior sensibilidade a luzes; sons; cheiros ou contato físico e aborrecimentos pela mudança de rotina são alguns dos sinais.
A recomendação é os profissionais atuarem juntos e em colaboração com planos personalizados complementares, devido ao compartilhamento de informações e experiências. A proposta é proporcionar aos discentes, um ambiente adaptado e abordagens inclusivas, para, consequentemente, promover o acolhimento com conforto, segurança, cuidado e atenção.
O processo começa com uma avaliação para identificar as necessidades de cada um dos alunos com TEA e elaborar as estratégias. Os planos são traçados com base nas habilidades e dificuldades vivenciadas. Várias técnicas são empregadas para melhores resultados e, se necessário, serão adaptadas, conforme a evolução de cada caso.
Lidar com cada uma das carências é um grande desafio, principalmente, quando o trabalho influencia o desenvolvimento pessoal. Os professores devem passar por constantes treinamentos e orientações com diferentes profissionais, aprimorando o conhecimento para lidar com as características de cada um, propiciando uma sala de aula cada vez mais inclusiva.
Várias dessas atuações também ocorrem de maneira direta, como por exemplo, o fornecimento de sessões individuais focadas no trabalho de habilidades sociais, comunicação e compreensão emocional.
O cuidado com os alunos pelas equipes multiprofissionais é crucial e será um dos temas abordados no maior congresso internacional de educação no Brasil: o Brain Connection. A 9ª edição do evento acontece em Recife, de 29 de outubro a 1° de novembro, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Uma versão estendida ocorrerá online, no dia 10 de novembro. Mais informações sobre o evento, como palestras, participantes e inscrições, estão disponíveis no site brainconnection.com.br.
*** Ângela Mathylde Soares, organizadora do Congresso Internacional Brain Connection, de 29 de outubro a 1ºde novembro, com inscrição pelo brainconnection.com.br
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