Os nascidos entre a metade da década de 90 e o início de 2010 são conhecidos como a geração Z, digitalmente nativa e amplamente conectada. Com grande acesso à tecnologia, esse público tem seus próprios hábitos, o que causa embates bem-humorados nas redes sociais com a geração nascida entre o começo da década de 80 até 1995 (millennials). Recentemente, até as tendências de moda entre uma geração e outra movimentaram a internet.
Para a geração Z, por exemplo, o estilo dos millennials já pode ser considerado “cringe”, ou seja, vergonhoso na tradução livre. De acordo com as discussões que agitaram as plataformas on-line há pouco tempo, diversas peças de vestuário que foram populares há alguns anos, hoje estão fora de moda, como as calças skinny ou de cintura baixa, sapatilhas de bico redondo, meia soquete, cardigãs, entre outras.
Segundo Érika Ferreira, designer de moda e docente do Senac Araraquara, apesar das “provocações” entre os dois lados, essa mudança de estilos é natural, pois as gerações têm referências distintas em todos os sentidos. “Dentro desses grupos, podemos ter diferenças de idade de até 30 anos. Então, quando eles se encontram nas redes sociais, o choque de cultura aparece, assim como o choque do jeito de se vestir.”
Para a docente, no entanto, falar que o estilo de um é melhor que o do outro é equivocado, pois os costumes são evolutivos e estão interligados. “Nada impede que, daqui alguns anos, as calças skinny ou os cardigãs retornem com tudo. E nada impede também que a atual moda da geração Z se torne cringe para os alfas. Exemplos parecidos não faltam, já que a moda está habituada a reaproveitar muitas tendências que um dia estiveram em alta”, explica.
O que a geração Z veste
Saem de cena as roupas mais justas e entram as mais confortáveis. Essa é uma das principais diferenças entre a moda dos millennials e a da geração Z, de acordo com Érika. “As tendências atuais são diversificadas e plurais. Vivemos um momento de integração e inclusão, e a moda reflete isso, com peças e calçados agênero, roupas que evitam sexualizar os corpos e priorizam o conforto. É uma moda muito mais livre e sem amarras”, define.
A docente ressalta ainda que a sustentabilidade é outra forte característica dessa moda, com o reaproveitamento e a remodelação de peças por conta própria. “As pessoas chegam à conclusão de que não precisam gastar constantemente para atualizar o guarda-roupas. Basta customizar uma blusa antiga para torná-la um ícone novamente. Com criatividade e algumas referências, é fácil transformar algo velho em novo.”
Para quem busca mais conhecimento na área de moda, o Senac Araraquara oferece os cursos Técnico em Produção de Moda, Técnicas Básicas de Costura e Upcycling: transformação de peças. Acesse o Portal www.sp.senac.br/araraquara e saiba mais sobre as opções, além das condições especiais de pagamento e ofertas de bolsas.
Serviço:
Senac Araraquara
Local: Rua João Gurgel, 1.935, Carmo - Araraquara - SP
Informações e inscrições: www.sp.senac.br/araraquara