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As propostas de reformulação para o ensino médio começaram na década passada e, desde então, diversas alterações foram realizadas, afetando milhares de jovens e provocando uma série de obstáculos.
Por muitos anos, o ensino médio tradicional contou com 12 matérias obrigatórias para os três anos. Em 2017, o modelo sugerido por Michel Temer não foi bem aceito e, em 2022, passou por uma implementação gradual, que ainda está em processo.
O novo plano de educação prevê a criação de itinerários formativos e a ampliação da carga horária para alunos no ensino técnico. Ainda existe a possibilidade de selecionar as disciplinas optativas e a opção da educação online, à distância, que ainda vem sendo trabalhada.
Para a PHD em neurociências, psicopedagoga e professora, Ângela Mathylde Soares, todas as propostas geraram diferentes preocupações, como a capacidade de adequação das instituições e, claro, a falta de decisões definitivas, com consultas públicas, constantemente retrabalhadas, visando agradar aos envolvidos e adequar ao orçamento.
Outra dificuldade é a ausência de um sistema nacional de educação para unificar todas as redes de ensino, considerando as necessidades e complexidades. Os maiores prejudicados com a demora e indecisão são os alunos, professores e responsáveis, preocupados com o futuro dos estudantes.
Ângela recorda que o ensino médio é uma das fases mais importantes na etapa de educação básica, devido ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), proporcionando a oportunidade dos jovens ingressarem em uma universidade pública, porém, tudo parece estar longe de um final feliz e igualitário.
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