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O apresentador Otaviano Costa comoveu milhares de brasileiros ao compartilhar o assustador diagnóstico de aneurisma na aorta ascendente torácica, que o fez passar por uma cirurgia de emergência. Ele aproveitou o momento para fazer um alerta sobre os riscos da condição.
De acordo com o cirurgião vascular, membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), Josualdo Euzébio Silva, o aneurisma de aorta é uma patologia vascular decorrente da dilatação anormal de uma artéria, causada pelo enfraquecimento ou defeito das paredes desses vasos. Por estarem espalhadas por todo o corpo, podem se formar em qualquer lugar, sendo alguns dos mais comuns, além do torácico, o cerebral, abdominal e o do coração. Vale alertar, que as mulheres são as principais vítimas.
A grande preocupação médica está na possibilidade de o aneurisma romper, causando uma hemorragia de segundos, o suficiente para colocar a vida da pessoa em risco. Para se ter uma ideia, em casos de ruptura de aneurisma cerebral, 50 a 75% dos indivíduos não resistem.
O artista contou que o problema foi primeiramente reconhecido em 2007, sendo de caráter congênito, ou seja, já existia desde seu nascimento, mas levou muito tempo para ser devidamente diagnosticado. Aneurismas pequenos costumam ser silenciosos, mas à medida que crescem, apresentam os primeiros sinais, que variam conforme o local. Os mais comuns são as fortes dores, alteração na frequência cardíaca, queda de pressão, sangramentos, perda de consciência, náuseas e vômitos.
Depois de descobrir essa má-formação, ele passou a fazer exames anuais de check-up, até que, recentemente, ignorou-os por dois anos, passando a sentir dores na região torácica, que o fizeram consultar um médico para descobrir a origem do desconforto e, posteriormente, recebeu o diagnóstico que o obrigou a passar pela cirurgia de emergência.
Josualdo afirma que nem sempre, a cirurgia é necessária, uma vez que existem diversos tipos de tratamentos para controle e prevenção. Os mais simples envolvem o uso de medicamentos anticoagulantes e para o controle da pressão arterial, há ainda, o procedimento chamado embolização, a aplicação de stents e a clipagem para selar a protuberância na parede da artéria.
Mudar hábitos faz parte do tratamento. Os principais fatores de risco são a pressão alta, o colesterol alto e o fumo, extremamente prejudicial para toda a saúde vascular, já que seus componentes deixam as paredes dos vasos fracas, e por esse motivo, é preciso abandonar o cigarro, evitar o sal, bebidas alcoólicas, optar por uma alimentação mais saudável e praticar atividade física.
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